Português/l2

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30.3.06

Atividade 5

Leia o texto abaixo e redija um texto argumentativo baseando-se nas opiniões do autor.

Polícia apenas não resolveGuaracy Mingardi
A segurança pública voltou à pauta. A discussão é cíclica. Surge duas ou três vezes por ano, sempre que acontece uma tragédia. Assim como o tema se repete, voltam as tradicionais soluções, como aumentar as penas, unificar polícias ou convocar o Exército. Nunca se discute, porém, a implementação de uma política de segurança. Em vez disso, as propostas giram em torno de medidas pontuais. A mais recente é a diminuição da idade penal. Essa é apenas mais uma proposta que, sendo ou não implementada, não vai impedir os bandidos de agirem. Os crimes, como é sabido, provêm de inúmeros fatores, alterar apenas um deles não vai modificar a triste realidade. Uma verdadeira política de segurança é aquela em que o poder público age não só através da polícia, mas também para impedir a reprodução da violência e do crime. Se formos fazer uma comparação, o crime é como doença incurável e, para mantê-lo sob controle, precisamos de três tipos de remédio. O primeiro tem de ser um misto de analgésico e antitérmico para controlar os sintomas. Os surtos de determinados crimes, como o homicídio e os delitos cometidos por profissionais, como roubo e seqüestro, são alguns desses sintomas. Combatê-los é trabalho da polícia, da Justiça e do sistema penitenciário, desde que atuantes e livres da corrupção. O segundo remédio deve agir nos fatores que produzem as crises. No Brasil um dos responsáveis pela falta de segurança é o caos urbano: ruas sem iluminação, favelas sem acesso seguro, terrenos baldios sem muro etc. George Kellog, um dos articuladores da política que diminuiu o crime em Nova York, afirma que locais degradados atraem primeiro moleques em busca de diversão, depois desocupados e, por último, criminosos. Alterando a geografia urbana, o Estado restringirá as oportunidades do crime. Sem terreno baldio ou casa abandonada para arrastar a vítima, um estuprador dificilmente ataca. Por último, temos o remédio que vai combater as causas da doença, que são sociais e econômicas. Aí entram as políticas de longo prazo. Evitar que o jovem entre para o crime, abrindo-lhe novas perspectivas, é uma delas. Se o poder público atuar de forma construtiva nas áreas onde se recrutam jovens para a criminalidade, estará reduzindo o número de futuros delinqüentes. Atuar nessas áreas significa não apenas proporcionar escola e oportunidade, mas também garantir ao adolescente uma válvula de escape para sua energia. Construir centros culturais e esportivos na periferia das grandes cidades é fundamental, mas por si só não basta. Existem inúmeros locais desse tipo abandonados por todo o país. O Estado tem de investir em algo além de tijolos, mantendo programas atrativos e que possam competir com as gangues na busca pelos corações e mentes das crianças e dos adolescentes. Políticas sociais e urbanas são fundamentais para melhorar a segurança da população. Isso não significa, porém, que devamos deixar de cobrar resultados da polícia. Uma corporação eficiente e menos corrupta é condição necessária para que as políticas de médio e longo prazo surtam efeitos. Também não podemos admitir que os funcionários de alto escalão da polícia, responsáveis pela repressão, usem a questão social como desculpa. Quando a criminalidade diminui, eles assumem a glória, apresentando os bons resultados como fruto de seu trabalho. Já quando o crime cresce a culpa é sempre das condições sociais, da mídia, do povo que é indisciplinado. A César o que é de César. A polícia tem parte do mérito quando o crime diminui, mas também tem culpa quando ele cresce. Nada de usar a tática daqueles treinadores de futebol que assumem os méritos da vitória e deixam para os jogadores a vergonha da derrota.
Revista Época - 05/01/04

Dissertação argumentativa

Leia o modelo abaixo e produza um texto similar com o tópico: "Trabalhar para viver ou Viver para trabalhar?"

Vida ou Morte

INTRODUÇÃO
A grande produção de armas nucleares, com seu incrível potencial destrutivo, criou uma situação ímpar na história da humanidade: pela primeira vez, os homens têm nas mãos o poder de extinguir totalmente a sua própria raça da face do planeta.
DESENVOLVIMENTO
A capacidade de destruição das novas armas é tão grande que, se fossem usadas num conflito mundial, as conseqüências de apenas algumas explosões seriam tão extensas que haveria forte possibilidade de se chegar ao aniquilamento total da espécie humana. Não haveria como sobreviver a um conflito dessa natureza, pois todas as regiões seriam rapidamente atingidas pelos efeitos mortíferos das explosões.
CONCLUSÃO
Só resta, pois, ao homem um saída: mudar essas situação desistindo da corrida armamentista e desviando para fins pacíficos os imensos recursos econômicos envolvidos nessa empreitada suicida. Ou os homens aprendem a conviver em paz , em escala mundial, ou simplesmente não haverá mais convivência de espécie alguma, daqui a algum tempo.
( Texto adaptado do artigo “Paz e corrida armamentista” in Douglas Tufano, p. 47)

Argentina !

Leia o texto e narre um fato/situação engraçado(a) que tenha ocorrido com você em outro país.

Coisa de brasileiro

Para que pudéssemos andar de trem livremente na Europa compramos o Eurailpass. É um bilhete onde você coloca a data e pode andar de trem naquele dia para onde quiser. Tínhamos comprado o de 15 dias. O aproveitamento tinha que ser ao máximo. Chegando à Alemanha, tínhamos de ir de Hamburgo para Munique. O problema é que tinha apenas um trem, non-stop, que satisfazia o nosso horário. O próximo sairia muito tarde. Outro problema era que o trem não aceitava o maldito bilhete...
Mas como brazuca se acha mais esperto que o mundo todo, surgiu o seguinte raciocínio, compartilhado por quase 30 cabeças: "Vamos entrar no trem assim mesmo! Como ele é non-stop, não poderão colocar a gente para fora."
E lá foi a brasileirada trem adentro. Com o trem já em movimento, chega a mulher para conferir os bilhetes. O primeiro a ser interpelado fui eu. Logo eu fui o cobaia. A mulher pegou o bilhete, virou-se para mim e disse aos berros:
- Sprechen Sie Deutch??

Eu disse - No
- Speak English?
Respondi - Yes
Ela concluiu - Get out,right now!!!
Eu ainda pensei: "Será que eu vou ter que me atirar pela janela?"
A maldita pegou um intercomunicador, resmungou alguma coisa e, acreditem, o trem non-stop parou na próxima estação. Os alemães foram todos para a janela para ver qual seria o motivo. Já ciente da minha expulsão, avisamos os demais brazucas para saírem também, pois o bicho ia pegar. Cenário montado: trem non-stop parado, todos os alemães na janela para saber o motivo de uns trinta brazucas sendo expulsos. Então uma alma teve a idéia brilhante:
"Aí, galera!! Não vamos levar este mico pra casa,não!!!"
E desembarcamos gritando em coro:

"AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA!"

normas para elaboração de teses, dissertações e monografias

explicação da intenção de fala dos modos e tempos verbais

ortografia

Esta página ajudará com a grafia do ss, s, z, ç, etc.. .

verbos irregulares indicativo/subjuntivo

29.3.06

Lista de falsos amigos português - espanhol /español - portugués

28.3.06

redação criativa

http://www.neymourao.com.br/redacao/massa/garfield.htm

dicionários on-line

http://www.dicionarios-online.com/gerais.html

cultura e folclore brasileiro

http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp

Mini gramática

http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/

Dissertação argumentativa

"Fomos criados para sermos irmãos de nossos irmãos, e mesmo assim olhe lá. Somos irmãos de nossos irmãos e de nossos amigos, os demais são sócios, indiferentes ou inimigos, competidores. Se eu quiser ser irmão de um favelado eu acho que ele me cospe na cara."

Entrevista de Carlos Drummond de Andrade
O Estado de São Paulo – 19/10/86

Você concorda com a posição de Drummond a respeito da fraternidade humana? Por quê?

Acentuação

Regras de acentuação:http://www.priberam.pt/dlpo/gramatica/gramatica10.aspx

Atividade 4 parônimos

Este link traz algumas explicações de pontos gramaticais que podem causar confusão ortográfica:http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/portugues/gramatica/problemas_ortograficos.htm

Atividade 3

Leia a crônica em:http://www.releituras.com/acarvalho_menu.asp e re-escreva a estória pelo seu ponto de vista.

Atividade 2

Acesse o site: http://www.terra.com.br/dinheironaweb/teste/tecnostress/index.htm e escreva uma redação sobre "A influência da tecnologia no cotidiano." Mencione como você viveria sem celular, computador,etc... ; qual a implicação (benefícios e malefícios) da tecnologia nas relações pessoais; o que você pensa das pessoas que reagem à invasão tecnológica em suas vidas, etc... .

Atividade 1

Leia a teoria sobre resumos em: http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php e faça o resumo do artigo abaixo:

Ultra Pesquisa: Casamento não é garantia de felicidade

WASHINGTON -- A maioria dos recém-casados vive uma breve euforia após a união, mas seu nível de satisfação com a vida tende a retornar ao que era antes do casamento, de acordo com um estudo publicado na edição de março do Journal of Personality and Social Psychology, da American Psychological Association. "Nós concluímos que as pessoas não se sentem mais satisfeitas depois de se casarem do que antes", alegaram pesquisadores. Os cientistas observaram mais de 24.000 pessoas entre 1984 e 1995 e lhes pediram a cada ano que avaliassem seu nível de satisfação com a vida, atribuindo notas de zero (totalmente infeliz) a 10 (totalmente feliz). A média de satisfação decorrente do casamento foi muito pequena: 0,1 na escala, segundo eles. O estudo, que levou 15 anos para ser concluído, também percebeu que pessoas que já estavam satisfeitas com suas vidas antes do casamento tendiam a permanecer casadas por mais tempo. "As pessoas que se casam e continuam casadas já eram mais satisfeitas que a média muito antes de seu casamento", de acordo com o trabalho. Os pesquisadores disseram que os resultados basearam-se na média e que a felicidade é uma experiência individual, refletindo "o fato de que o casamento pode ser muito agradável e gratificante, mas tem potencial para ser muito estressante". Dorian Solot, o co-fundador da Alternatives to Marriage Project, declarou que o estudo mostrou que o casamento não era a cura para todos os males. "Acho que ele nos lembra que não há ticket mágico para a felicidade. Os sinos do matrimônio podem (trazer felicidade) para algumas pessoas, mas a verdadeira felicidade está em você e na sua própria vida, não no estado civil", observou Solot. Embora casamentos duradouros tendam a ser felizes, uma constante busca por aquela euforia inicial pode ser desastrosa, disse David Popenoe, co-diretor do National Marriage Project, da Universidade Rutgers. "A vontade de manter o alto nível de felicidade durante todo o casamento - o que é impossível para a maioria - pode ser uma das razões para os divórcios", acrescentou. O estudo também detectou que viúvas e viúvos tendiam a não recobrar o mesmo nível de felicidade de que desfrutavam durante seu casamento, especialmente se esses eram satisfatórios. A maioria das pessoas que perdeu a mulher ou o marido e não se casou de novo levou oito anos para se recuperar emocionalmente. (Com informações da Reuters)
Fonte: CNN