Português/l2

Este é um site para atividades extras e de ajuda sobre a língua portuguesa.

9.5.06

Ortografia J/G

16.4.06

Conjugador de verbos para a língua portuguesa.

11.4.06

Exercícios sobre ortografia

Gramática - temas que apresentam maiores dificuldades

Ortografia

10.4.06

Atividade 6

O HOMEM NU
Ao acordar, disse para a mulher:
- Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
- Explique isso ao homem, ponderou a mulher.
-Não gosto dessas coisas. Dá ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
- Maria! Abre aí, Maria. Sou eu, chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares ... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
- Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam,, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão. Mais eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
- Ah, isso é que não! fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror.
- Isso é que não, repetiu furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.
antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
- Maria! Abre esta porta!, gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si. Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
- Bom dia, minha senhora, disse ele, confuso, " Imagine que eu ...
A velha, estarrecida atirou os braços para cima, soltou um grito:
-Valha-se Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
- Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
- É um tarado!
- Olha, que horror!
- Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
- Deve ser a polícia, disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.
Fernando Sabino

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Após a leitura do texto O homem nu de Fernando Sabino, localize no mesmo o trecho que se inicia a partir de: “Era a velha do apartamento vizinho...” Imagine que, em vez de uma “velha” aparecesse um outro morador. Cabe-lhe, então, reescrever a história a partir daí de modo que a mesma continue terminando com: “Não era; era o cobrador da televisão”.
Na criação desta personagem escolha uma que possibilite a exploração do perfil irônico, cômico, trágico, inocente, etc.

30.3.06

Atividade 5

Leia o texto abaixo e redija um texto argumentativo baseando-se nas opiniões do autor.

Polícia apenas não resolveGuaracy Mingardi
A segurança pública voltou à pauta. A discussão é cíclica. Surge duas ou três vezes por ano, sempre que acontece uma tragédia. Assim como o tema se repete, voltam as tradicionais soluções, como aumentar as penas, unificar polícias ou convocar o Exército. Nunca se discute, porém, a implementação de uma política de segurança. Em vez disso, as propostas giram em torno de medidas pontuais. A mais recente é a diminuição da idade penal. Essa é apenas mais uma proposta que, sendo ou não implementada, não vai impedir os bandidos de agirem. Os crimes, como é sabido, provêm de inúmeros fatores, alterar apenas um deles não vai modificar a triste realidade. Uma verdadeira política de segurança é aquela em que o poder público age não só através da polícia, mas também para impedir a reprodução da violência e do crime. Se formos fazer uma comparação, o crime é como doença incurável e, para mantê-lo sob controle, precisamos de três tipos de remédio. O primeiro tem de ser um misto de analgésico e antitérmico para controlar os sintomas. Os surtos de determinados crimes, como o homicídio e os delitos cometidos por profissionais, como roubo e seqüestro, são alguns desses sintomas. Combatê-los é trabalho da polícia, da Justiça e do sistema penitenciário, desde que atuantes e livres da corrupção. O segundo remédio deve agir nos fatores que produzem as crises. No Brasil um dos responsáveis pela falta de segurança é o caos urbano: ruas sem iluminação, favelas sem acesso seguro, terrenos baldios sem muro etc. George Kellog, um dos articuladores da política que diminuiu o crime em Nova York, afirma que locais degradados atraem primeiro moleques em busca de diversão, depois desocupados e, por último, criminosos. Alterando a geografia urbana, o Estado restringirá as oportunidades do crime. Sem terreno baldio ou casa abandonada para arrastar a vítima, um estuprador dificilmente ataca. Por último, temos o remédio que vai combater as causas da doença, que são sociais e econômicas. Aí entram as políticas de longo prazo. Evitar que o jovem entre para o crime, abrindo-lhe novas perspectivas, é uma delas. Se o poder público atuar de forma construtiva nas áreas onde se recrutam jovens para a criminalidade, estará reduzindo o número de futuros delinqüentes. Atuar nessas áreas significa não apenas proporcionar escola e oportunidade, mas também garantir ao adolescente uma válvula de escape para sua energia. Construir centros culturais e esportivos na periferia das grandes cidades é fundamental, mas por si só não basta. Existem inúmeros locais desse tipo abandonados por todo o país. O Estado tem de investir em algo além de tijolos, mantendo programas atrativos e que possam competir com as gangues na busca pelos corações e mentes das crianças e dos adolescentes. Políticas sociais e urbanas são fundamentais para melhorar a segurança da população. Isso não significa, porém, que devamos deixar de cobrar resultados da polícia. Uma corporação eficiente e menos corrupta é condição necessária para que as políticas de médio e longo prazo surtam efeitos. Também não podemos admitir que os funcionários de alto escalão da polícia, responsáveis pela repressão, usem a questão social como desculpa. Quando a criminalidade diminui, eles assumem a glória, apresentando os bons resultados como fruto de seu trabalho. Já quando o crime cresce a culpa é sempre das condições sociais, da mídia, do povo que é indisciplinado. A César o que é de César. A polícia tem parte do mérito quando o crime diminui, mas também tem culpa quando ele cresce. Nada de usar a tática daqueles treinadores de futebol que assumem os méritos da vitória e deixam para os jogadores a vergonha da derrota.
Revista Época - 05/01/04

Dissertação argumentativa

Leia o modelo abaixo e produza um texto similar com o tópico: "Trabalhar para viver ou Viver para trabalhar?"

Vida ou Morte

INTRODUÇÃO
A grande produção de armas nucleares, com seu incrível potencial destrutivo, criou uma situação ímpar na história da humanidade: pela primeira vez, os homens têm nas mãos o poder de extinguir totalmente a sua própria raça da face do planeta.
DESENVOLVIMENTO
A capacidade de destruição das novas armas é tão grande que, se fossem usadas num conflito mundial, as conseqüências de apenas algumas explosões seriam tão extensas que haveria forte possibilidade de se chegar ao aniquilamento total da espécie humana. Não haveria como sobreviver a um conflito dessa natureza, pois todas as regiões seriam rapidamente atingidas pelos efeitos mortíferos das explosões.
CONCLUSÃO
Só resta, pois, ao homem um saída: mudar essas situação desistindo da corrida armamentista e desviando para fins pacíficos os imensos recursos econômicos envolvidos nessa empreitada suicida. Ou os homens aprendem a conviver em paz , em escala mundial, ou simplesmente não haverá mais convivência de espécie alguma, daqui a algum tempo.
( Texto adaptado do artigo “Paz e corrida armamentista” in Douglas Tufano, p. 47)

Argentina !

Leia o texto e narre um fato/situação engraçado(a) que tenha ocorrido com você em outro país.

Coisa de brasileiro

Para que pudéssemos andar de trem livremente na Europa compramos o Eurailpass. É um bilhete onde você coloca a data e pode andar de trem naquele dia para onde quiser. Tínhamos comprado o de 15 dias. O aproveitamento tinha que ser ao máximo. Chegando à Alemanha, tínhamos de ir de Hamburgo para Munique. O problema é que tinha apenas um trem, non-stop, que satisfazia o nosso horário. O próximo sairia muito tarde. Outro problema era que o trem não aceitava o maldito bilhete...
Mas como brazuca se acha mais esperto que o mundo todo, surgiu o seguinte raciocínio, compartilhado por quase 30 cabeças: "Vamos entrar no trem assim mesmo! Como ele é non-stop, não poderão colocar a gente para fora."
E lá foi a brasileirada trem adentro. Com o trem já em movimento, chega a mulher para conferir os bilhetes. O primeiro a ser interpelado fui eu. Logo eu fui o cobaia. A mulher pegou o bilhete, virou-se para mim e disse aos berros:
- Sprechen Sie Deutch??

Eu disse - No
- Speak English?
Respondi - Yes
Ela concluiu - Get out,right now!!!
Eu ainda pensei: "Será que eu vou ter que me atirar pela janela?"
A maldita pegou um intercomunicador, resmungou alguma coisa e, acreditem, o trem non-stop parou na próxima estação. Os alemães foram todos para a janela para ver qual seria o motivo. Já ciente da minha expulsão, avisamos os demais brazucas para saírem também, pois o bicho ia pegar. Cenário montado: trem non-stop parado, todos os alemães na janela para saber o motivo de uns trinta brazucas sendo expulsos. Então uma alma teve a idéia brilhante:
"Aí, galera!! Não vamos levar este mico pra casa,não!!!"
E desembarcamos gritando em coro:

"AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA!"

normas para elaboração de teses, dissertações e monografias

explicação da intenção de fala dos modos e tempos verbais

ortografia

Esta página ajudará com a grafia do ss, s, z, ç, etc.. .

verbos irregulares indicativo/subjuntivo

29.3.06

Lista de falsos amigos português - espanhol /español - portugués

28.3.06

redação criativa

http://www.neymourao.com.br/redacao/massa/garfield.htm

dicionários on-line

http://www.dicionarios-online.com/gerais.html

cultura e folclore brasileiro

http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp

Mini gramática

http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/

Dissertação argumentativa

"Fomos criados para sermos irmãos de nossos irmãos, e mesmo assim olhe lá. Somos irmãos de nossos irmãos e de nossos amigos, os demais são sócios, indiferentes ou inimigos, competidores. Se eu quiser ser irmão de um favelado eu acho que ele me cospe na cara."

Entrevista de Carlos Drummond de Andrade
O Estado de São Paulo – 19/10/86

Você concorda com a posição de Drummond a respeito da fraternidade humana? Por quê?

Acentuação

Regras de acentuação:http://www.priberam.pt/dlpo/gramatica/gramatica10.aspx

Atividade 4 parônimos

Este link traz algumas explicações de pontos gramaticais que podem causar confusão ortográfica:http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/portugues/gramatica/problemas_ortograficos.htm

Atividade 3

Leia a crônica em:http://www.releituras.com/acarvalho_menu.asp e re-escreva a estória pelo seu ponto de vista.

Atividade 2

Acesse o site: http://www.terra.com.br/dinheironaweb/teste/tecnostress/index.htm e escreva uma redação sobre "A influência da tecnologia no cotidiano." Mencione como você viveria sem celular, computador,etc... ; qual a implicação (benefícios e malefícios) da tecnologia nas relações pessoais; o que você pensa das pessoas que reagem à invasão tecnológica em suas vidas, etc... .

Atividade 1

Leia a teoria sobre resumos em: http://www.pucrs.br/manualred/resumos.php e faça o resumo do artigo abaixo:

Ultra Pesquisa: Casamento não é garantia de felicidade

WASHINGTON -- A maioria dos recém-casados vive uma breve euforia após a união, mas seu nível de satisfação com a vida tende a retornar ao que era antes do casamento, de acordo com um estudo publicado na edição de março do Journal of Personality and Social Psychology, da American Psychological Association. "Nós concluímos que as pessoas não se sentem mais satisfeitas depois de se casarem do que antes", alegaram pesquisadores. Os cientistas observaram mais de 24.000 pessoas entre 1984 e 1995 e lhes pediram a cada ano que avaliassem seu nível de satisfação com a vida, atribuindo notas de zero (totalmente infeliz) a 10 (totalmente feliz). A média de satisfação decorrente do casamento foi muito pequena: 0,1 na escala, segundo eles. O estudo, que levou 15 anos para ser concluído, também percebeu que pessoas que já estavam satisfeitas com suas vidas antes do casamento tendiam a permanecer casadas por mais tempo. "As pessoas que se casam e continuam casadas já eram mais satisfeitas que a média muito antes de seu casamento", de acordo com o trabalho. Os pesquisadores disseram que os resultados basearam-se na média e que a felicidade é uma experiência individual, refletindo "o fato de que o casamento pode ser muito agradável e gratificante, mas tem potencial para ser muito estressante". Dorian Solot, o co-fundador da Alternatives to Marriage Project, declarou que o estudo mostrou que o casamento não era a cura para todos os males. "Acho que ele nos lembra que não há ticket mágico para a felicidade. Os sinos do matrimônio podem (trazer felicidade) para algumas pessoas, mas a verdadeira felicidade está em você e na sua própria vida, não no estado civil", observou Solot. Embora casamentos duradouros tendam a ser felizes, uma constante busca por aquela euforia inicial pode ser desastrosa, disse David Popenoe, co-diretor do National Marriage Project, da Universidade Rutgers. "A vontade de manter o alto nível de felicidade durante todo o casamento - o que é impossível para a maioria - pode ser uma das razões para os divórcios", acrescentou. O estudo também detectou que viúvas e viúvos tendiam a não recobrar o mesmo nível de felicidade de que desfrutavam durante seu casamento, especialmente se esses eram satisfatórios. A maioria das pessoas que perdeu a mulher ou o marido e não se casou de novo levou oito anos para se recuperar emocionalmente. (Com informações da Reuters)
Fonte: CNN